sábado, 30 de abril de 2011

Detalhes sobre



       A aurora boreal (polo norte) é um fenomeno optico que acontece nas regiões polares, pode ser chamada também de aurora austral (polo sul).

         A aurora boreal pode aparecer em vários formatos, pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circulares. Porém, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar desde o vermelho, laranja, azul, verde e amarelo. Muitas vezes podem aparecer em várias cores ao mesmo tempo. O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e Boreas que é a palavra grega para norte.
           Por mais curioso que isso pareça, a aurora boreal não acontece somente no planeta Terra mas também em Júpiter, Saturno, Marte e Vênus. E também não é um fenomeno unicamente natural, ele pode ser produzido artificialmente em laboratório ou expansões nucleares. Mais tarde tentarei explicar porque.
           Há boatos de que as auroras produzem sons os quais já foram gravados mas nunca divulgados      
           Mas vamos ao que interessa...

Como acontece


Este fenomeno é causado por uma tempestade magnética, que decorre de explosões no Sol que espalham no espaço e ao contato com as extremidades do Planeta Terra causam efeitos visuais impressionantes.
            A Terra é constantemente atingida por ventos solares, um fluxo rarefeito de plasma quente (gás de elétrons livres e cátions) emitidos pelo Sol em todas as direções, um resultado de milhões de graus de temperatura da camada mais externa da estrela, a coroa solar. Durante tempestades magnéticas os fluxos podem ser bem mais fortes, assim como o campo magnético interplanetário entre os dois corpos celestes, causando distúrbios pela ionosfera em resposta às tempestades. 
           Acontece pelo fato do Sol emitir em todas as direções, uma grande quantidade de partículas eletricamente carregadas, este fluxo de partículas recebe o nome de vento solar, que ao atingir as altas camadas da atmosfera da Terra, são capturadas e aceleradas pelo magnetismo terrestre (que é mais intenso nas regiões polares) formam correntes eletricas que colidem com átomos de oxigénio e nitrogénio - num processo semelhante à ionização de gases que faz acender o tubo de uma lâmpada fluorescente.
           Esses choques produzem radiação em diversos comprimentos de onda, gerando assim as cores características da aurora, em tonalidades fortes e cintilantes. Normalmente, as auroras boreais são esverdeadas pois os átomos de oxigénio das altas camadas atmosféricas emitem luz verde, após serem excitados pelos elétrons de alta velocidade do vento solar. Quando a tempestade é mais forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar e a aurora boreal pode tornar-se vermelha, cor da luz emitida por átomos excitados de nitrogénio, outro constituinte de nossa atmosfera.

A magnetosfera

                                         
A magnetosfera terrestre é uma região do espaço dominada por seu campo magnético. Ela forma um obstáculo no caminho do vento solar, causando sua dispersão em sua volta. Sua largura é de aproximadamente 190 000 km, e durante as noites uma longa cauda magnética é estendida para distâncias ainda maiores.
As auroras geralmente são confinadas em regiões de formato oval, próximas aos pólos magnéticos. Quando a atividade do efeito está calma, a região possui um tamanho médio de 3.000 km, podendo aumentar para 4.000 ou 5.000 km quando os ventos solares são mais intensos.

Energia

A fonte de energia da aurora é obtida pelos ventos solares fluindo pela Terra. Tanto a magnetosfera quanto os ventos solares podem conduzir eletricidade. É conhecido que se dois condutores elétricos ligados por um circuito elétrico são imersos em um campo magnético e um deles move-se relativamente ao outro, uma corrente elétrica será gerada no circuito. Geradores elétricos ou dínamos fazem uso de tal processo, mas condutores também podem ser constituídos de plasmas ou ainda outros fluidos. Seguindo a mesma idéia, o vento solar e a magnetosfera são fluidos condutores de eletricidade com movimento relativo, e são capazes de gerar corrente elétrica, que originam tal efeito luminoso.
Como os pólos magnético e geográfico do nosso planeta não estão alinhados, da mesma forma as regiões aurorais não estão alinhadas com o pólo geográfico. Os melhores pontos (chamados pontos de auge) para a observação de auroras encontram-se no Canadá para auroras boreais e na ilha da Tasmânia ou sul da Nova Zelândia para auroras austrais.

Aurora em outros planetas

Tanto Júpiter quanto Saturno também possuem campos magnéticos muito mais fortes que os terráqueos (Urano, Netuno e Mercúrio também são magnéticos) e ambos possuem grandes cintos de radiação. O efeito da aurora polar vem sendo observado em ambos, mais claramente com o telescópio Hubble.
Tais auroras parecem ser originadas do vento solar. Por outro lado, as luas de Júpiter,  também são fontes poderosas de auroras. Elas são formadas a partir de correntes elétricas pelo campo magnético, geradas pelo mecanismo de dínamo relativo ao movimento entre a rotação do planeta e a translação de sua lua.



Aurora em Jupter

Aurora em Saturno